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LEANDRO MACHADO - Arqueologia do Caminho
O projeto LEANDRO MACHADO - Arqueologia do Caminho
é significativo quando se propõem ser um projeto de diálogo e de investigação sobre o
processo criativo do artista visual LEANDRO MACHADO, bem como da Ação Cultural na CEAR - Cooperativa de Educação Ambiental e Reciclagem,
um encontro com os jovens e adultos que lá trabalham, propondo atividades
relacionadas à possibilidade de se pensar e produzir arte a partir de objetos
encontrados neste espaço.
Foram distribuídos gratuitamente, mais de 120 livros, além do previsto no projeto descritivo, em vista do número de pessoas que estiverem no lançamento do livro e da exposição, no dia 25 de junho.
Com certeza, com o apoio da
divulgação da imprensa em jornais locais, mídias sociais, mailings, juntamente
com os materiais gráficos distribuídos, auxiliaram no alcance e sucesso que o
projeto LEANDRO MACHADO - Arqueologia do Caminho obteve.
O bom andamento da produção do projeto é fruto de um
trabalho que vem sendo realizado com muito profissionalismo, dedicação e
competência por parte dos profissionais envolvidos e contratados, apoiadores e
promotores que são parceiros desde o início.

Foto: Carol Zatt (Assessoria de Imprensa), Antônio Augusto Bueno (responsável pelo Espaço Jabutipê), José Marcos Guimarães (Fotógrafo e Designer Gráfico), Leandro Machado (Idealizador e Artista Visual), Sabrina Stephanou (Produtora Executiva) e Paulo Corrêa (Fotógrafo do percurso).
O artista Leandro Machado, juntamente com a equipe técnica deste projeto, reconhece que nada seria possível, sem o financiamento do FUMPROARTE. Um Fundo Municipal de Apoio à Produção Artística e Cultural de Porto Alegre, que através do projeto LEANDRO MACHADO - Arqueologia do Caminho, fomentou a cultura local, visando à democratização, o desenvolvimento e a valorização do aceso à cultura, tendo como valores a responsabilidade pública e a cidadania.
Assim concluímos que o
projeto LEANDRO MACHADO - Arqueologia do Caminho, selecionado pelo FUMPROARTE
no edital de 04/2014, foi finalizado com sucesso, realizando todos os objetivos
previstos, levando arte visual de qualidade para públicos tão distintos.
Lançamento do Livro e Exposição Arqueologia do Caminho - Leandro Machado
Vale lembrar do sábado de inverno super descontraído e nostálgico que tivemos em Porto Alegre/RS, no último dia 25 de junho. Segue fotos do lançamento do Livro e Exposição Arqueologia do Caminho - Leandro Machado.
Fotos: José Marcos Guimarães.
Vale lembrar do sábado de inverno super descontraído e nostálgico que tivemos em Porto Alegre/RS, no último dia 25 de junho. Segue fotos do lançamento do Livro e Exposição Arqueologia do Caminho - Leandro Machado.
Fotos: José Marcos Guimarães.

Que tal um programinha cultural bem bacana?
No próximo dia 25 de junho, das 11h às 15h, no Atelier Jabutipê - Porto Alegre/RS, teremos o lançamento da exposição e do livro
Arqueologia do Caminho - Leandro Machado,
projeto financiado pelo Fumproarte. Confirme sua presença e passa lá!

Mais que um Encontro na
CEAR - Cooperativa de Educação Ambiental e Reciclagem
Porto Alegre, inverno de 2015.
Dentro do
extenso período de chuvas, poucos foram os dias secos, ainda mais raros aqueles
em que o sol apareceu. O feriado de 7 de setembro (em comemoração a
Independência do Brasil), foi uma pausa e fez sol bonito.
O CEAR (Cooperativa de Educação Ambiental e Reciclagem – Sepé Tiaraju, localizada no
bairro Navegantes) permitiu que o projeto Arqueologia do Caminho efetivasse as
ações de contrapartida social.
Dos encontros com as pessoas responsáveis pela
coordenação dos trabalhos no CEAR, chegamos coletivamente a entender como urgência
possível de ser abordada, a necessidade por sensibilizar as relações pessoais -
experimentando a cordialidade, o afeto, a afago [diante o embrutecimento
latente neste espaço]. Portanto seria mais potente a proposição de um passeio
em grupo, para um lugar bonito, agradável, tranqüilo, que permitisse acessar o
estado de felicidade e descontração, também a promoção de um almoço saboroso e
farto, e um tempo pensado para intervenções pontuais [de fala, de reflexão, de
dinâmicas em grupo e vivencias em outro contexto], tornando este um dia
diferente. Distante do raciocínio primeiro que se baseava numa série de encontros
em que as pessoas ficariam por horas dentro de uma sala, sentados, assistindo
vídeos e documentários, tendo a arte [contemporânea] - que verdadeiramente é algo
que não lhes interessa, pois distante - como tema central.
O passeio
foi em Eldorado do Sul, no assentamento Belo Monte [uma grande extensão de
terra, verde por toda a parte, flores e hortaliças, lago, peixes, cães,
galinhas, pássaros, bois... gente amiga]. Passamos o dia num encontro com
alguns dos seus moradores. Foi nesse
momento que cada um dos grupos passou a tomar conhecimento da existência do
outro [de trajetórias muito parecidas], com a oportunidade de conversar,
resgatar, trocar experiências, saberes, desejos, sonhos, sorrisos e abraços [e
construírem pontes].
As crianças diante da oportunidade foram
crianças. Conversaram, caminharam abraçadas, sorriram, pularam, correram
soltas, jogaram bola, andaram a cavalo, escalaram cerca, rolaram na grama, tomaram
sol, fizeram novos amigos... brilho nos olhos, felicidade no corpo inteiro.
Um 7 de
setembro que não esquecerei. Fez sentido ser feriado.
Leandro machado
"Leandro, a exemplo dos seus antecessores, ativa os espaços
por onde passa
preenchendo-os com o olhar curioso do outro,
num constante exercício de alteridade. Aquilo que cativa a percepção
do artista, chamando sua atenção, ganha o registro fotográfico, ganha
uma
relação físico-digital-tecnológica com essa máquina fazedora de
significados,
criadora de momentos, a
câmera fotográfica, que possibilita que esses
momentos sejam colocados no mundo
em forma de imagens."
Trecho do texto de Estêvão Haeser, do livro Arqueologia do Caminho.
Praia do Lami
Encontros
surgidos nos deslocamentos dentro da Restinga.
José Luís da Silva no seu
ofício de pintor de letreiros, faixas e placas e uma das paredes de um
bloco de apartamentos.
Paulo Corrêa e José Feijó, encontro de irmãos, na caminhada pela Lomba do Pinheiro.
Junto com um grupo de crianças e adolescentes, moradores da Vila
Nossa Senhora da Esperança, pintamos parte da fachada da creche União
Esperança.
Arqueologia do Caminho é um projeto de diálogo e de investigação sobre o processo criativo do artista visual Leandro Machado. O projeto irá se consolidar em livro, exposição visual, além da Ação Cultural na CEAR - Cooperativa de Educação Ambiental e Reciclagem, um encontro com os jovens e adultos que lá trabalham, propondo atividades relacionadas à possibilidade de se pensar e produzir arte a partir de objetos encontrados neste espaço.
Dos meios de transporte praticados no contexto urbano - ônibus, metrô, lotação, táxi, automóvel particular e bicicleta, no projeto Arqueologia do Caminho, Leandro Machado dará preferência à caminhada. Na condição de artista visual o deslocamento em questão apresenta-se também como uma ferramenta, que entre outras coisas, permite vivenciar o espaço público conhecendo a cidade com outro olhar. É neste intuito que Leandro Machado, a partir do projeto Arqueologia do Caminho, irá traçar sua caminhada em três zonas da cidade de Porto Alegre, porém coletando materiais descartados pelas ruas, que darão corpo ao discurso teórico prático.
O desejo de conhecer melhor a cidade de Porto Alegre, ampliando o modo como Leandro Machado vê o local onde nasceu e tem vivido, mostra-se como oportunidade para pensar e propor uma ação artística, uma intervenção. A proposta é realizar o deslocamento a pé por muitos dos espaços da cidade, indo de encontro aos seus habitantes, suas ruas, bairros e vilas. No percurso será realizado o registro fotográfico e a coleta de pequenos objetos em metal, que irão documentar os encontros realizados, criando esculturas ou/e vestígios através destes objetos coletados.